quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Carlinhos Brown na pressão: artista lança dois CDs, anuncia um terceiro e grava com Chico Buarque e Black Eyed Peas

Em tempos de pré-sal, Carlinhos Brown sugere que se apostem em “outro expoente nacional: a pressão, pressão musical”. Conversar com o multiartista baiano é assim: um trocadilho atrás do outro. Mais ainda quando está cheio de coisas para falar sobre dois novos CDs, ‘Diminuto’ e ‘Adobró’, que lança simultaneamente em tempos de crise da indústria fonográfica. “A pirataria é um acaso do descaso. Não acho que o CD morreu. Qualquer artista tem mais que dois discos para oferecer”, define, assumindo que não realizaria tal projeto sem o apoio da Natura, por meio do projeto ‘Natura Musical’. “Eles conseguem o marketing espontâneo oferecendo o que as pessoas querem. Existe uma panela de pressão cultural no País que nenhuma crise vai calar”, decreta Brown.

Com dois lançamentos na praça e já em turnê, o inquieto artista agora parte para dentro das rádios e TVs, mas, de antemão, lamenta que tais meios temam apostar em novidades. “É lindo ouvir o Rei (Roberto Carlos) no final do ano, mas que tal um festival de coisas inéditas também? Temos que ser música popular brasileira e não museu popular brasileiro”, dispara mais um de seus jogos de palavras. “É doloroso quando me veem só como o cara que fez ‘Água Mineral’ e ‘A Namorada’. Pô, a namorada já é vovó! Fiz muitas outras coisas”.

Além desses sucessos, Carlinhos Brown é lembrado também pelo Rock In Rio, em 2001, quando foi execrado por roqueiros ávidos por ídolos como Guns ‘n’ Roses. “Eu não estava no lugar errado, na hora errada. Fiquei mais conhecido no mundo depois daquilo e passaram a prestar mais atenção na minha mensagem por um mundo melhor”, avalia. “Se for chamado para o festival em 2011, vou com o maior prazer! Quem sabe com um show do Mar Revolto?”, sugere Brown, referindo-se ao grupo de rock que integra e que gravou um CD, ainda inédito. “Lanço em janeiro”, promete.

DOSE DUPLA
Enquanto ‘Diminuto’ tem inspiração em sambas, ‘Adobró’ traz elementos eletrônicos e pegada mais pop. No primeiro, destaque para o sogrão Chico Buarque, que, pela primeira vez, grava uma participação declamando um texto, ‘Suor Caseiro’, de autoria de Brown. “Em um domingo familiar, sugeri, e ele na hora disse: ‘Demorou, vou fazer’, com espontaneidade e sinceridade”, conta o genro orgulhoso.

O Paralamas do Sucesso participa dos dois CDs. Brown, por sua vez, também tem dado uma palinha no disco dos outros. “Há duas semanas gravei percussão e vocal com o Black Eyed Peas, em Los Angeles”, tira onda. LSM

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A cigarra canta mais alto: Simone (também) é rock

É possível que o flerte de Simone com o rock nunca tenha estado oculto, como a própria cantora garante, e que em 37 anos de carreira tenha sido até mesmo óbvio. Mas a intimidade que ela revela ao tratar do gênero pode surpreender até mesmo o mais ferrenho fã. “Já gravei Samuel Rosa, Cazuza, Legião Urbana, essa turma toda. Sempre teve algo disso nos meus discos. E já tocou comigo muito roqueiro brabo”, faz questão de ressaltar.

Se alguém ainda duvida, é só conferir a performance de Simone em seu mais novo CD e DVD, ‘Em Boa Companhia’ (Biscoito Fino), registro da turnê que estreou em 2009, gravado no Teatro Guararapes, em Olinda, Pernambuco — o show de lançamento passa pelo Rio nos dias 16 e 17 de novembro, no Teatro João Caetano, no Centro.

No palco, músicas manjadas de sua trajetória, como ‘Tô Que Tô’ (Kleiton e Kledir), ganham tintas roqueiras principalmente pelas cordas da guitarra de Walter Villaça, que, antes de integrar a trupe da ‘cigarra’, era fiel escudeiro de Cássia Eller. “Essa é mesmo a banda mais pop que já tive. Às vezes, o Waltinho fica meio tímido, mas eu dou a maior pilha nele para botar ainda mais guitarra nos arranjos”, diverte-se.

No vídeo, Simone arranca da plateia gritos frenéticos de “gostosa” ao interpretar o rock ‘Perigosa’ (Rita Lee, Roberto de Carvalho e Nelson Motta). Cheia de atitude, a cantora assume que tem um gogó poderoso. “Acho minha voz muito bonita. Minhas cordas vocais são em forma de U, enquanto o normal é ser em V. Quando isso acontece, a voz da pessoa é mesmo diferenciada. A ZD (como Simone chama Zélia Duncan) também é assim”, revela.

Foi a amiga Zélia Duncan, com quem dividiu disco em 2008, que a iniciou em Amy Winehouse. “Ela falou do disco ‘Back To Black’ e me mostrou a Joni Mitchell”, conta. “Curti o timbre da Amy, mas não as loucuras”. Outra popstar polêmica, porém, não fez sua cabeça. “Prefiro outras praias que a da Lady Gaga”, confessa. “Mas não seria louca de não curtir Paul McCartney. Só não vou vê-lo por pânico de multidão”, lamenta. LSM

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A praia da cantora inglesa Corinne Bailey Rae é o Brasil

Prestes a se apresentar pela primeira vez no Brasil, a cantora inglesa Corinne Bailey Rae jura que não está fazendo média ao revelar o disco que mais escuta no momento. “Pode acreditar, não paro de ouvir o ‘Elis & Tom’. A música daí é muito boa, tem uma tradição de grandes intérpretes e compositores. Adoro bossa nova, o disco do João Gilberto com o Stan Getz é fantástico. É muito bom ir para os lugares onde esses discos foram feitos. Quero aproveitar a ida para conhecer artistas novos”, anuncia.

No Rio, onde canta no sábado, dia 6, na HSBC Arena, na Barra da Tijuca, Corinne tem planos de curtir algo mais que a música. “Também quero andar pelas ruas e ver a arquitetura da cidade, que, me disseram, é muito bonita”, conta.

Ela não sabia, mas festejou ao saber que músicas suas emplacaram em trilhas de novelas por aqui: ‘Put Your Records On’ (‘Páginas da Vida’), ‘Like a Star’ (‘Sete Pecados’) e ‘Paris Nights/New York Mornings’ (‘Ti-ti-ti’). “Uau, isso é muito bom! Essas três, definitivamente, estarão no repertório do show”, promete.

Corinne está lançando o CD ‘The Sea’. O título, ‘O Mar’ — algo curtido muito mais no Brasil que na Inglaterra — explica-se em sua paixão pelas praias. “Quero muito conhecer as praias do Rio. Tem um contraste com o mar da Inglaterra, onde não mergulho, mas ando pela orla e me inspiro para compor. É uma relação diferente com o mar, algo até espiritual”, filosofa.

Em momento superinspirado, a cantora jura que não vai mais sair de cena (ela demorou quatro anos para lançar o novo álbum, por conta da morte do marido): “Estou escrevendo como nunca, e cheia de músicas novas”. LSM

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vou ter que comprar aquele toca-discos Vestax

Com o anúncio do relançamento, em vinil, da coleção da Legião Urbana, repleta de novidades, textos da minha amiga Christina Fuscaldo, vou ter mesmo que comprar aquele toca-discos Vestax. É uma vitrolinha de piquenique turbinada, tem até espaço pra fone.

Ouvi até que já tem uma fábrica Vestax no Brasil, mas ela não comercializa isso, não trabalha com aparatos de DJ. Foda é que acho que o site amazon.com não manda isso pro Brasil, não exporta eletro-eletrônico. Se enviar, é na base do "Ô TIÃO, JOGA ESSE PACOTE AÍ!"... Você confia?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Edgard Scandurra, o mestre-cuca do rock

O que vem à cabeça quando se fala em Edgard Scandurra? Se você pensou ‘rock’ e ‘Ira!’ (o saudoso grupo no qual escreveu boa parte de suas canções), não está 100% por dentro das atividades deste que é um dos heróis da guitarra brasileira. O músico acaba de estrear solo em DVD, gravado ao vivo em São Paulo, e anda às voltas com sua mais recente empreitada, o Le Petit Trou (O Buraquinho, em francês), restaurante que abriu na capital paulistana.

“Só cabem 36 pessoas, é um buraquinho mesmo”, explica, às gargalhadas. “Começou como uma coisa amadora, daí fui me envolvendo cada vez mais com a gastronomia. Ver pessoas felizes comendo é parecido com o prazer de ouvir música”.

De seu cardápio, Scandurra destaca a coxa de frango caipira ao molho de sidra (confira a receita abaixo). “É uma coisa de louco! Leva ameixa, bacon e a sidra. Meu restaurante é o único que vende sidra em São Paulo”, orgulha-se o mais roqueiro dos mestres-cucas.

A cozinha tem sido um ambiente cada vez mais comum ao guitarrista. No DVD, ele fez questão de colocar o avental e, nos extras, falar dessa nova paixão. No palco, Scandurra revisita seu elogiado disco solo ‘Amigos Invisíveis’, de 1989, além de algo do Ira! e um emocionado dueto com Guilherme Arantes, em ‘Meu Mundo E Nada Mais’.

Sobre uma possível volta do grupo que o projetou — e que terminou depois de brigas com o vocalista Nasi —, Scandurra não rejeita a ideia, mas acha difícil: “Não falo com ele desde que a banda acabou, em 2007. Só se ele me der dúzias de desculpas sinceras e mudar seu comportamento”. LSM

RECEITA DO FRANGO CAIPIRA AO MOLHO DE SIDRA
Ingredientes:
4 coxas com a sobrecoxa de frango caipira
100g de cebola picada50 g de estragão fresco
100g de bacon cortado em cubos pequenos
50g de ameixa preta sem caroço
3 folhas de louro
500ml de sidra
100g de cogumelos paris refogado
Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:
Separar a coxa da sobrecoxa e selar com pouco óleo. Retirá-las e na mesma panela fritar o bacon. Eliminar a metade da gordura e adicionar a cebola, cogumelos, estragão, a sidra, o louro. Adicionar o frango e as ameixas. Salgar a gosto e deixar cozinhar.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Manual das marchinhas

Uma das formas mais divertidas de se curtir o Carnaval é ao som das marchinhas. A música de andamento acelerado, melodia simples, repleta de picardia nas letras e que é a cara do espírito carioca pode fazer a alegria na folia ser ainda maior. O Concurso Nacional de Marchinhas entrou na avenida: está com inscrições abertas e quem levar a nota máxima fatura R$ 10 mil, além de ter a sua obra gravada em um CD.

As inscrições podem ser feitas na Fundição Progresso (Rua dos Arcos, 24, Lapa) — onde acontece a grande final, no dia 20 de fevereiro — ou pelo site http://www.concursodemarchinhas.com.br/, até o dia 29 deste mês. Os dez finalistas serão revelados em 23 de novembro.

Cair no gosto popular é privilégio de raros. Para rascunhar um ‘Manual das marchinhas’, com um punhado de dicas sobre como se fazer uma boa música, promovemos um encontro com quem entende do riscado: João Roberto Kelly, Homero Ferreira e João Cavalcanti, além de Eduardo Dussek — que não estava no Rio mas meteu o apito no debate por telefone —, mostram que não é preciso ser músico para colocar o bloco na rua e criar a sua marchinha. Basta ter uma ideia boa e original.

“Não existe fórmula de criação artística, mas podemos ajudar pela experiência de outros Carnavais”, abre alas João Roberto Kelly, autor de ‘Cabeleira do Zezé’ e ‘Bota a Camisinha’. “Para começar, a marchinha deve falar de algo fresco, um assunto de momento”.

Homero Ferreira, que fez a clássica ‘Me Dá Um Dinheiro Aí’ e ‘Milagre do Viagra’ — esta, vencedora do primeiro concurso, em 2006 —, acrescenta uma alegoria no enredo: “Ter humor, usando o duplo sentido, funciona bem”, ensina. Kelly devolve: “Tem que ter comunicação. Falar de tema acessível e até infantil. É importante a capacidade de síntese”, decreta.

Músico do grupo Casuarina, João Cavalcanti é um dos cinco jurados do torneio. “Já julgamos marchinhas boas, mas que tinham três estrofes. Não dá, é muito longa, o povo não decora”, avalia. “E não pode cair na armadilha de copiar uma melodia conhecida. Citações são bem-vindas, mas com critério”, alerta.

Intérprete e autor de marchinhas, Eduardo Dussek lembra que “a letra tem que ser um chiclete e grudar de primeira”: “E deve servir para paquerar. Ou então para zoar com a cara de alguém ou do sistema”, enumera.

Os quatro também sugerem que jovens compositores busquem novos caminhos para a marchinha. “Não é fácil, eu acertei muito, mas também errei bastante”, assume João Roberto Kelly. Dussek completa: “Quanto mais simples, mais difícil de fazer. Pensam que é só laiá-lá-lá... é muito mais que isso!”, conclui. LSM

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Um clássico do 'hit'

Entrevistei, por e-mail, o Zezé di Camargo. Saca essa resposta, sobre a dupla que faz com o irmão Luciano ter regravado 'Do Seu Lado', do roqueiro Nando Reis:

ZC - "A aproximação com o rock é normal. No início da careira, gravamos 'Menina Veneno', que é um clássico do hit"

Acho que ele quis dizer RITCHIE, né? Fato é que o próprio Ritchie diz que, nos anos 80, recebia cartas endereçadas a HITLER, RITZ e até RIM TIM TIM...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fogo e paixão

Idolatrados por um público quase 100% masculino, Rush volta ao Brasil esperando reunir mais mulheres na plateia, como o cantor Wando

Eles são feios e não estão na moda. Quem se assume assim é Geddy Lee, cofundador do virtuoso trio canadense Rush, que domingo pousa pela segunda vez no Rio, na Praça da Apoteose. O grupo formado também pel
o guitarrista Alex Lifeson e pelo baterista Neil Peart é cultuado por uma fiel legião de fãs, daqueles que ficam fascinados nos shows e nunca vão embora antes do último acorde.
Tais seguidores do rock repleto de arranjos complicados, registre-se, são quase em sua totalidade homens. Lee se mostra ainda mais entusiasmado para voltar ao Brasil ao ser informado que um artista local é tão feio quanto ele, mas tem um público 100% feminino e ainda recebe calcinhas das fãs no palco.

“Opa! Gostaríamos também de ter muitas calcinhas jogadas no palco”, se assanha o músico, que no grupo detona no baixo, canta e ainda toca teclado com os pés e mãos. “Não fazia a mínima ideia de como somos amados no Brasil
antes da primeira vez que estivemos aí. Ficamos muito surpresos, foi além do que esperávamos”, avalia o show no Maracanã em 23 de novembro de 2002, que virou o CD e DVD ‘Rush In Rio’.

Curiosamente, eles tocam no Rio desta vez justamente diante do enorme monumento em forma de ‘M’ que o arquiteto Oscar Niemeyer criou ins
pirado nas bundas das mulatas. Mais apropriado, impossível.
CHORA CORAÇÃO
Apesar de ter em seu repertório títulos como ‘Closer To The Heart’ (‘Perto do Coração’), o romantismo definitivamente não faz parte dos herméticos assuntos tratados nas letras do Rush, que namoram até com a ficção científica. Geddy Lee credita o baixo quorum feminino em suas plateias ainda ao som cerebral que produzem. A vontade de cantar para mais mulheres, no entanto, é revelada por ele também no documentário ‘Rush: Além do Palco Iluminado’, lançado m DVD e em cartaz no Festival do Rio. O baixista afirma que “a motivação para o grupo ainda estar na estrada há mais de 40 anos são as garotas”. “Esse filme não é para mim. Eu falo muito ali”, desconversa. “Mas fico feliz que tantos fãs tenham gostado do resultado”.

Na tela, os músicos do Rush são celebrados como “altos sacerdotes do rock conceitual” por integrantes do Metallica, Kiss, Smashing Pumpkins, Rage Against The Machine e White Stripes, entre diversos outros respeitados roqueiros que não medem palavras ao se derreterem pelos ídolos. Tal reverência é graças a álbuns considerados clássicos, como ‘Fly By Night’, ‘Hemispheres’ e ‘Moving Pictures’ — este, lançado em 1981, será executado na íntegra nesta nova turnê, ‘Time Machine’.

“Esse disco foi um enorme salto na nossa carreira, apesar de considerar que foi no ‘2112’ (de 1976) a primeira vez que chegamos com um som que ninguém havia feito”, destaca Lee, prometendo para 2011 o 20º álbum de estúdio, ‘Clockwork Angels’ — duas novas já serão tocadas no Rio, ‘Caravan’ e ‘BU2B’.

A ‘marca’ do Rush, como o baixista define em ‘Além do palco...’, é “sempre querer ir mais além”. Depois de décadas em ação, independentemente do sexo predominante na plateia, o grupo passou no único teste verdadeiro: o teste do tempo.

PAIXÃO BRASILEIRA
Quase oito anos de espera desde a primeira passagem do Rush pelo Brasil, na época com a turnê ‘Vapor Trails’, os fãs já se preparam para mais uma noite de muitas emoções. Mal podem esperar pelo momento de cutucar o amigo para, cúmplices, concordarem que eles tocam perfeitamente.

“Este vai ser o quinto show deles que vou assistir”, festeja o guitarrista Alex Martinho, que além do primeiro show no Rio conferiu os canadenses três vezes nos Estados Unidos e ainda atua na banda cover 2112, dedicada, claro, ao repertório dos ídolos. “A única coisa ruim é que, quando os originais vêm, ninguém quer ver shows de releituras”. diverte-se.

Baterista da banda Fly By Night, que também só toca Rush, André ‘Geleia’ se prepara para o que classifica como “o momento mais emocionante da vida”. “Um dos caras da produção é tio da mãe do meu filho e, sabendo do meu fanatismo, prometeu que vai me colocar no backstage. Não estou nem acreditando, acho que a ficha ainda nem caiu, mas estou animadasso”, suspira.

Idolatrados no mundo inteiro, os integrantes do Rush revelam que também têm seus ídolos, pelos quais se rasgam em elogios. “Cresci ouvindo artistas como Led Zeppelin, The Who, Cream, Yes e Jeff Beck. Esses foram os grandes que me influenciaram”, enumera Geddy Lee. LSM

domingo, 3 de outubro de 2010

Lapa calling

Foto do músico Igor Kappler por Luiz Lima, simulando a capa do 'London Calling', da banda The Clash.