domingo, 10 de janeiro de 2010

O jornal que embrulha o peixe

Muita gente guarda reportagens sobre os mais variados assuntos que curte. E, por anos, um bocado de jornal vai se amontoando nas gavetas. É mesmo um barato voltar no tempo e rever aquelas matérias antigas. Sacava os nomes dos repórteres escritos no início ou final dos textos ao saborear suas pautas e neles projetava um sonho. E assim, tantos jornalistas se realizam assinando seu nome com suas palavras nas páginas das publicações.

Porém, se não vão para os arquivos de meia dúzia de aficionados, no dia seguinte os jornais estarão mesmo embrulhando o peixe ou secando o xixi do gato. Pena que, para a grande maioria, mesmo das novas gerações, a ficha virtual não tenha caído. Ainda abunda uma insistente vaidade em ter o nome nos impressos, paralelo ao descaso pelo mundo virtual. Parece que o sentimento é que pela internet ninguém irá ler, o que é um equívoco. Tem matéria destacada nos sites que ganham mais leitura que o total da circulação do impresso. Okay, um jornal não é lido só por uma pessoa, mas enquanto as folhas diárias tomam seus mais variados destinos ao longo do dia, as histórias publicadas online permanecem vivas. É só dar um Google que será lida mais e mais a cada dia.


A profética tirinha acima diz tudo. Dahmer forever. LSM

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