terça-feira, 8 de novembro de 2011

O ‘Clube da Esquina’ de Lô Borges e seus amigos

Com apenas 17 anos de idade, o cantor e compositor mineiro Lô Borges foi convidado pelo carioca (mas mineiro de coração) Milton Nascimento para gravar, no Rio de Janeiro, seu primeiro disco. O lançamento se tornaria um dos mais clássicos da história da música brasileira: nada menos que o badalado ‘Clube da Esquina’, de 1972. O álbum trazia ainda outros ‘sócios’ daquele clube musical, como Beto Guedes e Toninho Horta. Quase 40 anos depois, Lô Borges dispara um novo CD, o recém-lançado ‘Horizonte Vertical’, repleto de amigos, como Samuel Rosa (Skank), Fernanda Takai (Pato Fu) e o próprio Milton Nascimento, que cantam em diversas canções.


“As pessoas têm falado que esse é o meu ‘Clube da Esquina’, mas eu não posso classificar o disco assim. O ‘Clube’ é um projeto original do Milton, hierarquicamente é um lance dele. Neste novo CD, reuni pessoas que acho interessantes, mas não tem a intenção de ser um ‘Clube do Lô’. Se quiserem chamar assim, tudo bem, mas eu não posso”, descarta o músico, cheio da peculiar mineirice.

Além dessa turma citada, há ali, entre os convidados mais populares, uma pessoa tão ou mais especial, que contribuiu com diversas letras para suas melodias e acordes. É, Lô Borges está apaixonado. “A Patrícia Maês, escritora e musicista, era ainda minha namorada quando começamos nossas parcerias”, derrete-se o cantor. “Agora estamos casados, ela é de São Paulo, mas consegui trazê-la para morar comigo em Belo Horizonte. Já temos várias outras músicas juntos”.

Além da parceria conjugal, a fraterna, com o amigo Samuel Rosa, é a que deve render mais que as canjas no álbum. “Tenho uma história musical com ele desde 1999. Fizemos dezenas de apresentações do show em dupla ‘Lô Borges & Samuel Rosa’, e isso ainda pode virar um DVD ou um CD de inéditas. Só depende da agenda do Skank”, anuncia Lô. LSM

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