Um dos grandes baratos da ocasião foi testemunhá-lo boquiaberto ao saber que Jorge Ben (até hoje não me acostumo a chamá-lo de Benjor) estaria ali ao lado, no evento de poesias onde bate ponto semanalmente.
"Tá brincando", surpreende-se Itaal em bom português. "O Jorge Ben??? Eu sou muito fã desse cara".
Além de derreter-se pelo suingado - tanto quanto o Santana - artista tupiniquim, o gringão revelou sua paixão pela vida natural que encontrou em alguns paraísos outrora selvagens do Rio.
"Se pudesse, viveria em um lugar como o Sana, pelado o dia inteiro para lá e para cá", dispara, sincero, longe de deixar escapar de leve certo equívoco dos estrangeiros, de que o Brasil ainda é mesmo uma grande selva. "Fui também a Visconde de Mauá, em uma pousada do meu amigo Paulo César Grande, e é deslumbrante".
Mas o cara é ultrassimpático, e um puta músico. Subi para casa, ele seguiu nos altos papos, com o cantor e compositor gaúcho Antonio Villeroy, o guitarrista Fernando Vidal e o multinstrumentista e arranjador Felipe Pinaud. Saí de alma lavada, daqueles milagres que só acontecem quando o destino opera com a imprevisibilidade que os fatalistas classificam como "o que tem que acontecer". LSM
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