quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O fone de ouvido

A gaiata revista 'MAD' lançou campanha via tuiter: "Doe um fone de ouvido para um funkeiro e faça um ônibus feliz".

Há quem ache que imposição sonora, nem música clássica, nem rock, nem jazz, nem nada. Defendem o direito ao silêncio, pelo fim do barulho evitável (porque já bastam as inevitáveis buzinas, sirenes, gente aos berros, etc).

Antes de lembrar destes, encheu de felicidade, do tipo 'há luz no fim do túnel', saber de um amigo que outro dia resolveu tirar o fone de ouvido do celular e passar uma viagem inteira (de 15 minutos, do Centro até em casa) dividindo com os passageiros o 'Band On The Run', do Paul McCartney, e ninguém reclamou. "Tinha até um cara batucando na perna", garantiu. LSM

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Nós de vozes

Saquem estas duas versões de 'I Get Around', clássico do Beach Boys:



Todos já conhecem, mas vejam aqui com o Red Hot Chili Peppers:



Três coisas:

1- Red Hot fez uma versão super preenchida, com vocais, em power trio.

2- A importância de se ter vocais na banda.

3- Como às vezes é necessário manter a versão praticamente original, porque essa música não deve ser modificada em nada. Uma versão para ela seria algo pior que o original.

Thanx to Carol Lima

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

E o Zé Celso, hein?

José Celso Martinez Corrêa. Um dos mais importantes nomes do teatro - super ativo ainda hoje, com mais de 70 anos. Mas isso, que deveria ser o óbvio, é novidade para muita gente. Foi a triste surpresa que a cirurgia pela qual o artista acaba de passar trouxe à tona. Comentando sobre o acontecido, a pergunta que mais não quis calar foi: "Zé quem? Sei quem é não...". E não foram 'Zés-Ninguéns' que externaram tal desconhecimento. Uma conclusão é que se não for assíduo na Hebe, Faustão ou Gugu, ninguém sabe de quem se trata mesmo. LSM

domingo, 17 de janeiro de 2010

Marcio Local encanta Zico e emplaca na trilha do game 'Fifa Soccer 2010'

Mais que em qualquer outro país, é no Brasil que a arte da bola vive esbarrando na arte da música. São muitos os jogadores que curtem cantar e os artistas que homenageiam seus ídolos do futebol em canções. Mais novo nome nessa lista, o rubro-negro Marcio Local, 34 anos, encantou Zico com seu balanço e emplacou uma música na trilha do game ‘Fifa Soccer 2010’, recém-lançado em mais de 90 países com venda inicial de 12 milhões de unidades.

“O dono de um selo aqui do Brasil enviou um monte de discos para o pessoal de Los Angeles que fazia a seleção das músicas para a nova versão do game. Pois eles curtiram justamente o meu CD”, celebra Marcio Local, que garantiu a sua ‘Soul do Samba’ na trilha do badalado jogo eletrônico.

A conquista do espaço no ‘Fifa Soccer 2010’ foi sem grandes esforços. Emoção mesmo Marcio Local sentiu no encontro com seu maior ídolo. Citado na canção ‘Samba Sem Nenhum Problema’ (no verso ‘Quem viu Zico jogar no Maraca vai sambar...’), o Galinho descobriu a homenagem pela Internet.

“Me enviaram o link para o clipe no Youtube e deu para matar as saudades do Rio de Janeiro”, conta Zico. “Ele tem um balanço bem brasileiro e pode elevar ainda mais o prestígio da nossa música, tanto no Brasil quanto no exterior”.

Zico curtiu tanto a música que a deixou por meses tocando em seu site. Foi só depois disso que o cantor encontrou o craque pessoalmente.

“No ano passado, ele veio ao Rio lançar o DVD ‘Zico Na Rede’. Tinham dezenas de jornalistas, mas ele dispensou todo mundo ao me reconhecer”, lembra Marcio Local. “A partir daí, não paramos de trocar e-mails. Sonho agora que ele assista a um show meu”. LSM

* Matéria publicada originalmente no jornal O Dia. Confira o link para o site Odiaonline:
http://odia.terra.com.br/portal/ataque/html/2010/1/driblando_e_tocando_58975.html

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O que faz o futebol, Futebol?

O 'futebol-arte', onde se exercitava o talento com a bola, quando revivido chama tanto a atenção, vai para tantas manchetes do noticiário, que explana como belas jogadas andam sumidas dos campos. Muitos que curtiam, acompanhavam e choravam por seu time, hoje nem se importam ou sabem sua escalação ou colocação. A violência é um dos principais motivos. Não só das torcidas, mas também dos próprios jogadores. Não dá mais para exercer o futebol com arte, porque dá a entender que está sacaneando o outro, curtindo com a cara. Lembra do 'drible da foca'? Hoje os jogadores são muito fortes, preparados como um animal, feitos para ganhar o jogo e chutar em gol.

E os salários absurdamente altos, que distorcem o espírito esportivo? Não jogam mais pela camisa. São comerciantes, tanto faz. O profissionalismo se tornou algo mercenário, os jogadores deixaram o amor pela bola e passaram a ter muito mais amor pelo dinheiro. Quem manda nos times são as grandes empresas que detém os direitos sobre Copas e jogadores. Vai chegar ao ponto do craque da Umbro não passar a bola pro craque da Nike. O capitalismo podia deixar o futebol a salvo. Os times vislumbram investimentos formidaveis, mas não veem que o atleta tem que ter acompanhamento psicológico. Ficam ricos de um dia para o outro e acabam se casando com alguma aproveitadora. O capital humano está muito mal tratado.

A busca por melhores salários e condições de trabalho no exterior também causa cada vez mais o desinteresse dos antigos apreciadores do futebol. Não reconhecemos mais os jogadores que atuam no Brasil. É um time de desconhecidos, os melhores jogadores vão embora. Só dão um gostinho para a torcida e logo caem fora. E não há um movimento interno de organização que faça o futebol brasileiro tomar força e se reestruturar, para que os craques possam jogar aqui e se sustentar.

A especulação imobiliária também é um problema. Os campos para a prática do futebol oficial estão acabando, porque é o típico espaço onde cabe um prédio. O Brasil teve grande urbanização nos últimos 100 anos e também um grande desenvolvimento do futebol de salão que, paradoxalmente, é destinado aos países frios. Tente lembrar, perto de sua casa, existe um lugar onde se pode jogar 11 contra 11?

A cara do futebol mudou, perdemos aquele jeito dos trópicos e passamos a imitar os europeus, enquanto os europeus, que não sabem jogar, são os que teriam que nos imitar. E, assim, o futebol vai se transformando em um jogo desmotivante. E a iniciativa deveria partir do Brasil, que tem um papel relevante, onde o futebol é a modalidade esportiva mais importante. Deveriamos ser vanguarda. Ainda hoje, se nosso time ganha, ficamos felizes. Tem uma certa felicidade que só o futebol proporciona. Se isso acabar, vai ser muito ruim. As pessoas deviam estar preocupadas, no sentido de reviver o bom futebol e formar as novas gerações. LSM

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Brasileira do Cirque du Soleil tem saudade do churrasco nas viagens pelo mundo

Chegar ao auge na profissão integrando uma respeitada equipe internacional não é coisa simples. Mas, às vezes, o destino dá uma ajudinha. Aos 10 anos, Gracilene de Moura decidiu se dedicar à ginástica olímpica em sua Goiânia natal. Sequer sonhava que a iniciativa a levaria a ser uma das acrobatas do Cirque du Soleil.

“Já morando no Rio, estava na equipe de circo do Marcos Frota quando soube de uma seleção para novos integrantes”, lembra Gracilene, hoje com 35 anos. “Mandei um vídeo meu na cara e na coragem. Nunca pensei que seria chamada, até que fui surpreendida com o telefonema me convocando”.

Ela é uma entre cinco brasileiros na grande Babel que é a badalada trupe canadense. Depois de rodar o mundo por quatro anos, Gracilene finalmente desfila seu talento para a família e amigos, no espetáculo ‘Quidam’, na Marina da Glória, de quinta-feira a domingo.

“Morei muitos anos no Rio de Janeiro. Hoje, moro dentro das minhas duas malas, vou de um quarto de hotel para outro”, diverte-se a ‘coelhinha’, sua personagem no número aéreo com tecidos. “Dá muita saudade do Brasil. Lá fora, fico que nem louca procurando uma churrascaria”.

Os desvios gastronômicos, claro, são eventuais. Nos bastidores do Cirque du Soleil, quatro chefs cuidam das refeições saudáveis e balanceadas da equipe. “Ninguém é proibido de comer nada por fora, desde que coma com responsabilidade”, conta.

Na preparação, os ginastas, atores e músicos passam por intensos ensaios e aulas de voz, teatro e dança, três vezes por semana. “É sensacional contar com toda a estrutura necessária para dar o melhor de si. Chegar ao Cirque é o top, mas em dois anos quero parar e ter a minha casa”, revela Gracilene, que até casamento arrumou no meio da empreitada circense. “Vou para a Alemanha. É que me casei com um alemão, também acrobata na equipe”. LSM

* Matéria publicada originalmente no jornal O Dia. Confira o link para o site Odiaonline:
http://odia.terra.com.br/portal/diversaoetv/html/2010/1/brasileira_do_cirque_du_soleil_tem_saudade_do_churrasco_nas_viagens_pelo_mundo_58143.html

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Fui Porque Kiss

Aos desgarrados mais afeitos ao túmulo do samba neste 'insuportável período', como classificam, entre o Ano Novo e o Carnaval: roqueiros de plantão, sem destino na onipresente folia de fevereiro, planejam estrear o bloco 'Fui Porque Kiss', cantando exclusivamente clássicos do rock sob anárquica batucada. Só vale entrar nesta folia, claro, mascarado como o grupo inspirador do título.

Convocação feita, roqueiros, uni-vos! LSM

domingo, 10 de janeiro de 2010

Se cuida, Claudia Leitte

Ano novo, musa nova... Depois de catapultar para o país nomes como Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Claudia Leitte, Salvador esquenta mais uma voz em seu caldeirão sonoro. Katê já conta com a bênção da ‘madrinha’ Ivete Sangalo, que a escolheu para ajudar a levantar a poeira na capital baiana. Aos 24 anos, bela e loura, seria Katê uma provocação de Ivete à Claudia Leitte, suposta rival no disputado reino carnavalesco do Pelourinho?

"Ivete abre as portas para muita gente, ajuda todos que pode, tem coração muito bom”, desconversa Katê. “Eu e a Claudinha temos diversos amigos em comum. Nosso cabeleireiro é o mesmo e vive dizendo que ela torce pelo meu sucesso. Ela já tem seu espaço e nós somos muito diferentes”.

Já em relação à Ivete, as similaridades são tantas que chegam a confundir a própria cantora do sucesso ‘Sorte Grande’.

“Já ouvi a Katê no rádio e achei que era eu cantando!”, diverte-se Ivete Sangalo, que não liga para as comparações e até gosta. “Ela é da minha escola. Essa voz forte e afinada, aliada a seu carisma e energia, sem dúvida nenhuma, garante que ela será o próximo grande talento da Bahia. E eu quero muito que ela estoure, que seja agraciada com as mesmas alegrias que eu tive”.

É de arrepiar como as duas vozes graves são parecidas. A nova estrela, porém, vislumbra encontrar sua diferenciação pelo repertório. Vocalista da banda de axé Voadois, Katê jura que nunca irá largar o grupo que a projetou, mas adianta que também quer voar solo.

“Quero gravar um disco solo que não seja de axé. Já estou registrando composições minhas no estilo rock e reggae. Como inspiração, tenho ouvido muito Stevie Wonder, Gilberto Gil e o novo CD da Maria Gadú, que adorei”, adianta. “As pessoas no Sudeste têm preconceito com a música baiana, acham que tudo que vem da Bahia são dancinhas de mulheres bonitas. Realmente tem muito disso, de jogar a mão para cima, mas nem tudo aqui é isso”.

Enquanto a nova investida musical não se configura, Carla Teresa Cunha Espinheira, ou melhor, Katê não cabe em si de ansiedade para soprar as 25 velinhas do alto de um trio elétrico. Nascida em plena terça-feira de Carnaval, será a primeira vez que a aquariana irá comemorar o aniversário fazendo o que mais gosta: cantar.

Katê sonha com a consagração em 2010. Depois de receber os prêmios de Cantora Revelação e Banda Revelação (com o Voadois) do Troféu Dodô e Osmar, principal premiação do Carnaval baiano, cantou para 20 mil pessoas no Festival de Salvador. Na folia, este ano vai comandar os tradicionais blocos Nu Outro e Alô Inter. “Acredito no destino e tenho certeza de que 2010 será especial!”, prevê. Se cuida, Claudinha. LSM

* Matéria publicada originalmente no jornal O Dia. Confira o link para o site Odiaonline: http://odia.terra.com.br/portal/diversaoetv/html/2010/1/se_cuida_claudia_leitte_57694.html

O jornal que embrulha o peixe

Muita gente guarda reportagens sobre os mais variados assuntos que curte. E, por anos, um bocado de jornal vai se amontoando nas gavetas. É mesmo um barato voltar no tempo e rever aquelas matérias antigas. Sacava os nomes dos repórteres escritos no início ou final dos textos ao saborear suas pautas e neles projetava um sonho. E assim, tantos jornalistas se realizam assinando seu nome com suas palavras nas páginas das publicações.

Porém, se não vão para os arquivos de meia dúzia de aficionados, no dia seguinte os jornais estarão mesmo embrulhando o peixe ou secando o xixi do gato. Pena que, para a grande maioria, mesmo das novas gerações, a ficha virtual não tenha caído. Ainda abunda uma insistente vaidade em ter o nome nos impressos, paralelo ao descaso pelo mundo virtual. Parece que o sentimento é que pela internet ninguém irá ler, o que é um equívoco. Tem matéria destacada nos sites que ganham mais leitura que o total da circulação do impresso. Okay, um jornal não é lido só por uma pessoa, mas enquanto as folhas diárias tomam seus mais variados destinos ao longo do dia, as histórias publicadas online permanecem vivas. É só dar um Google que será lida mais e mais a cada dia.


A profética tirinha acima diz tudo. Dahmer forever. LSM

sábado, 9 de janeiro de 2010

A culpa é da Coca-Cola

Para o ensaio técnico do Cirque du Soleil, na Marina da Glória, a organização fez questão de ressaltar que os jornalistas não deveriam "se basear no que seria apresentado para embasar as críticas". Nem precisava. O que se viu foi sensacional. Nem seria justo destacar os dois ou três deslizes nas performances arrojadas de pequeninas orientais com carretéis equilibrados sobre cordas, que giravam em alta velocidade e eram passados de umas às outras ao mesmo tempo que faziam acrobacias incríveis. No show 'pra valer', fatalmente a perfeição máxima seria atingida.

Logo ali, no bar do lado de fora, no entanto, é que se flagrou desleixo. As atendentes trajavam uniforme e crachá com a logo da trupe canadense, isto é, vestiam a camisa. Esperava-se, então, algo de qualidade perto do que se viu no picadeiro, ou no mínimo aceitável. Mas as meninas, tadinhas, mal sabiam operar a máquina de cartão de crédito. Com isso, filas enormes transbordavam. No intervalo de meia hora entre o primeiro e o segundo ato, a maioria das pessoas não conseguiu chegar ao balcão para realizar seu pedido. Pior: mesmo os que pacientemente realizaram tal feito, depois de um belo tempo, só ficavam sabendo no caixa que a cerveja estava quente e não havia mais pão de queijo! Ninguém alertava sobre a ausência dos produtos, para poupar o tempo de quem estava ali à toa.

Como em um espetáculo desse porte, com tantos detalhes, num dia mega calorento, não há a bebida de preferência nacional para ser vendida? E por nada módicos R$ 6, registre-se. A emburrada jovem do outro lado, sorriso amarelo, tirou o dela da reta, disparando: "A culpa é da Coca-Cola, que não entregou em tempo...". Ah, entendi. Como sempre, mete-se no dos outros...

Mal comparando, se as milhares de luzes e geringonças do Cirque du Soleil devem ser testadas, passadas e repassadas, o mesmo não poderia acontecer com o serviço de bar? Afinal, se a equipe estava ali com a marca da companhia estampada no peito, não há como deixar de associá-la ao todo. Por que não foi feito o pedido para a véspera? Ou dar outro jeito. Sei lá, compra no bar da esquina. LSM

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Cultura: a gente não vê por aqui...


A série 'Dalva & Herivelto' podia dar um banho, revelando para novas gerações o Rio de Janeiro daquela época, do auge do rádio no Brasil, quando a classe média abastada que ouvia músicas estrangeiras passou a curtir canções populares nacionais.

Em vez disso, levam a história para dentro das quatro paredes. É, interessa muito mais a relação sexual deles e as picuinhas de briga de casal... Letras e melodias belíssimas, mas só focam amantes e porres. Mas o povão gosta de porrada e beijo, ui!

Pois o João Ubaldo Ribeiro não pediu para evitarem seu nome quando adaptaram 'Sorriso do Lagarto' para a TV? Por essas e outras... LSM

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Você conhece Black Johnson?


Mas, não é ao mundo da bola que este 'Acorde' se dedica, embora todo o mundo da bola precise, de fato, acordar. Não escreve aqui um que entende de futebol, mas um dos que não entendem por que se vai em um belo dia de sol ver um jogador ser apresentado em um clube ou ao aeroporto esperar outros, de quinta categoria, chegarem.

Por aqui, pretende-se falar de música, no entanto, nada sobre o que não se saiba tanto. Nada de discorrer sobre a terceira música do Lado B do quinto álbum de estúdio do Jethro Tull. Quando, inclusive, chegam sufocando, cheios de conhecimento, do tipo "coooooooooooooomo você não conhece o artista tal???", há a tática de perguntar se conhecem Black Johnson. Artista fictício, cujo nome dá margem a desconcertar qualquer pseudo entendido, que irá refletir sobre "acho que já ouvi falar sim"... Devolva um "coooooooooooooomo, você não conhece Black Johnson?", e cale a boca do chato de plantão. E aí, você conhece Black Johnson? LSM

Entre guitarras e bolas

Depois de anos militando exclusivamente na editoria de Cultura, aconteceu de cair em Esportes. Pois quem já viu Zico e tantos outros daquela geração e, em vídeos, claro, de anteriores, imagina que ao voltar a travar contato com o assunto não testemunharia um retrocesso danado... Porém, é isso mesmo que aconteceu. Adriano é craque? Nem há tempo a perder respondendo... O único argumento que dão é que "os tempos hoje são outros".

Assim como alguns incautos disparam heresias do tipo "Oasis é melhor que Beatles", é inegável que nas duas áreas andaram muito para trás.

Ora, mas a bola não continua redonda e a guitarra com as mesmas seis cordas de sempre? Pensava que quem andava para trás era o caranguejo. Hoje, não há craques. Hoje, não há nada surpreendente na indústria fonográfica.

Assumir que 'como está não vai mudar' é não se importar que tão cedo não aconteça (r)evolução nas duas áreas.

Mau humor de ano novo? Pode ser... LSM