quinta-feira, 26 de julho de 2012

Guia para ouvir Bob Dylan

Autor de biografia ensina a gostar do astro do rock, criticado por sua voz fanhosa 

O cantor e compositor norte-americano Bob Dylan divide com o nosso Chico Buarque uma injusta fama: a de ser um mau cantor. De fato, os dois artistas têm uma voz esquisita, fanhosa, fora dos padrões dos grandes cantores. Mas tal característica é compensada pela extrema habilidade de ambos em escrever letras incríveis — porém, no caso do Dylan, essa qualidade não impressiona o ouvinte brasileiro que não fala inglês e que vai, fatalmente, continuar achando o astro do rock um chato de galochas mesmo.

“Entendo a dificuldade de gostar do Bob Dylan sem entender a língua. Me surpreende até o fato de ele ter tantos fãs em países como Alemanha, França ou Itália. Para superar essa limitação, o ideal é traduzir as letras. Ele é um grande poeta”, ensina o escritor e historiador norte-americano Daniel Mark Epstein, autor do livro ‘A Balada de Bob Dylan — Um Retrato Musical’.

Existem dezenas de livros contando a vida de Bob Dylan, e ele próprio já escreveu a sua biografia, ‘Crônicas’, mas Epstein conta sua versão de uma forma diferente. O autor escolheu quatro emblemáticas apresentações do artista, em 1963, 1974, 1997 e 2009, para mostrar como ele mudou o rumo de sua obra com o passar dos anos.

“Bob Dylan é o artista vivo mais interessante para se escrever uma biografia, principalmente porque ele está aí até hoje, lançando novos discos, e se transformando. Acho que por eu também ser poeta e músico, além de contemporâneo dele, posso dar uma nova perspectiva que nenhum outro biógrafo poderia conseguir”, avalia Daniel Mark Epstein.

Mas as reclamações do público sobre Dylan não se resumem à sua voz. Muita gente, fãs inclusive, não suporta o fato de ele mudar tanto as músicas em relação às gravações originais quando as apresenta ao vivo. Muitas vezes, só cai a ficha sobre que canção ele está cantando quando ela está já chegando ao fim.

“Tive o privilégio de ver um dos primeiros shows dele, o de 1963, que relato no livro. Posso dizer que Dylan não está interessado em se repetir, o que seria para ele como viver no passado, um tipo de morte até. Ele é um artista que segue sempre olhando para frente, e isso demanda uma mudança constante”, defende o autor. LSM

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Amy carioca

Luiza Dreyer faz sucesso na noite do Rio interpretando as músicas da doidona cantora inglesa

Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (1905-1982):
- Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.

No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a.

No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. Aao nso oans n s onao nson a.

No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. No nono on n oanoanono no onsonaons oans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a. Noans nosno so. No ano  os nonao o snonosno ao nso oans n s onao nson a.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sem a pele de cordeiro

Lobão prepara novo CD, DVD e um livro, no qual detona a MPB, e faz críticas até ao rock de sua época

Lobão é o tipo de artista para quem você faz apenas uma pergunta e ele já te dá uma entrevista completa. Era para falar de seus novos CD, DVD e livro, mas, verborrágico e provocador, ele não segura sua metralhadora giratória, e dispara em direção a alvos como Maria Gadú e a MPB em geral. Um polemista profissional. Sobrou até para o rock e a geração dos anos 80.

“Essa juventude que está aí desde os anos 90 sentando na boquinha da garrafa acha que hoje MPB é aquela cantora de churrascaria com cabelo igual ao do Neymar”, define Lobão, se referindo à Gadú. “Nesse tipo de MPB só entra quem é brocha, porque é música de frouxo. Um bando de provincianos de sandálias havaianas querendo ser o próximo Chico Buarque, como se já não bastasse um. É igual a uma bicicleta ergométrica: não vai levar a gente a lugar nenhum. Aí, o cara fala para mim que rock é coisa de velho e vai ouvir Luan Santana. Como pode?”, questiona.

Essas e outras cobras e lagartos o roqueiro pretende reunir nas páginas de seu próximo livro, sucessor à bem-sucedida autobiografia ‘50 Anos A Mil’. “Vai ser um tipo de guia politicamente incorreto do metabolismo artístico do brasileiro. O nome será ‘O Manifesto do Nada na Terra do Nunca’, onde o nada sou eu e a terra do nunca é o Brasil”, conta, sobre a publicação prevista para sair em março de 2013. “Antes disso, no mês que vem, eu lanço meu novo CD e DVD, ‘Lino, Sexy & Brutal’. Foi masterizado nos estúdios de Abbey Road, em Londres. Vai trazer o registro de um show que fiz em 2011 no Palace, em São Paulo, bem no dia do heavy metal do Rock In Rio, só para provocar”.

Registre-se que Lobão foi enxotado do palco pelos metaleiros na segunda edição do festival, em 1991. “Toquei quatro horas direto no Palace, fiz quatro bis e foi o show mais representativo da minha vida. Nunca tirei um som como o que vai estar nesse DVD. E é o primeiro trabalho em que assino sozinho a produção. Além disso, estou compondo muito para um próximo CD. Aliás, CD não! Vou lançar em vinil! CD já é coisa de velho, quero lançar um vinil duplo, cheio de música nova”.


Apesar do saudosista anúncio de resgatar o bom e velho LP, formato de seus primeiros lançamentos, Lobão diz que está desapegado do passado. O show registrado em ‘Lino, Sexy & Brutal’ foca em suas composições mais recentes. “O repertório é basicamente o do meu disco ‘A Vida É Doce’ (1999) para a frente, e tem uma versão para ‘Ovelha Negra’, da Rita Lee, com participação do Luis Carlini, guitarrista dela na época. Claro que vai ter também ‘Me Chama’ e ‘Corações Psicodélicos’, além de ‘O Rock Errou’, que não tocava desde 1986, e outros desses sucessos que as pessoas querem ouvir”, detalha.

Lobão não está mesmo dando muita bola para os anos 80. “As pessoas acham que o rock nasceu nessa década. Na boa, da minha geração só se salvam Roger, Renato Russo, Cazuza, Julio Barroso e Edgard Scandurra. O resto era um bando de bundão imitando o U2, o Joy Division e o The Police. Uma década de cópias”, decreta Lobão. LSM (foto Felipe Diniz)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Hoje é o Dia do Rock, bebê!

Hoje, 13 de julho, no mundo inteiro apreciadores do gênero musical que mudou a história das sociedades comemoram seu dia exclusivo. A data foi escolhida por causa do primeiro festival ‘Live Aid’, realizado em 13 de julho de 1985, na Inglaterra e Estados Unidos, com shows de diversos artistas e renda revertida às pessoas que passavam fome na Etiópia.

O termo rock’n’roll foi inventado por um DJ norte-americano chamado Alan Freed, e o primeiro sucesso do gênero foi ‘Rock Around The Clock’, com Bill Halley, em 1955. A partir daí, o estilo musical que nasceu para ser rebelde e selvagem fez a cabeça de jovens de todas as idades mundo afora. Artistas como Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, Jimi Hendrix e Janis Joplin, entre outros, determinaram os padrões musicais e de comportamento que levariam o rock a se consagrar como o ritmo mais amado e cultuado no planeta. Além de ser também o gênero musical mais generoso, abrigando dezenas de subclassificações e artistas tão diversos quanto James Taylor e Sepultura. LSM