Mautner, entre Pedro Bial e sua filha, Amora
Apesar da alegria com os lançamentos, assistir a ‘O Filho do Holocausto’ ou escutar sua trilha guarda uma ponta de dor para Jorge Mautner. Este é o último trabalho com a participação do seu grande amigo e parceiro Nelson Jacobina (1953-2012), que morreu vítima de um câncer no pulmão, aos 58 anos.
“Me emociona muito, ainda vou às lágrimas revendo o filme. Conheci o Nelson em 1972, ele tinha 16 anos e logo começamos a compor juntos. A vontade dele de tocar era o que o fazia viver. Mas sinto que ele está comigo o tempo todo. Teria que escrever um livro de mil páginas para descrever o que sinto por ele, não existe quem o substitua”, decreta.
É que a agenda da big band carioca capitaneada pelos músicos e produtores Kassin e Berna Ceppas é bem concorrida. Mas com Bem Gil, Mautner está praticamente em casa.
“Eu o vi nascer. O (Gilberto) Gil é um amigo de longa data, e ele está no filme, cantando e dando depoimentos, assim como Caetano Veloso”, lista.
VICIADO EM ‘AVENIDA BRASIL’
Apesar de ter sido dirigido por Pedro Bial, é pouco provável que Jorge Mautner seja um espectador assíduo do ‘Big Brother Brasil’. No entanto, ele revela que ficou grudado na televisão para assistir a novela-fenômeno ‘Avenida Brasil’. Também pudera: sua filha, Amora Mautner, assinou a direção da trama.
“Acompanhei de perto, e às vezes pedia para ela me antecipar o que aconteceria nos capítulos seguintes, mas confesso que o impacto era maior quando ela não me contava”, diverte-se.
E foi só dar linha no assunto da participação da filha na novela para o pai coruja desandar a falar: “Sem tirar os créditos de todos os envolvidos na produção, mas muito do sucesso de ‘Avenida Brasil’ é mérito dela, não é? Ela é muito talentosa, e trabalha muito desde os 16 anos”, derrete-se. LSM
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