Se alguém ainda duvida, é só conferir a performance de Simone em seu mais novo CD e DVD, ‘Em Boa Companhia’ (Biscoito Fino), registro da turnê que estreou em 2009, gravado no Teatro Guararapes, em Olinda, Pernambuco — o show de lançamento passa pelo Rio nos dias 16 e 17 de novembro, no Teatro João Caetano, no Centro.
No palco, músicas manjadas de sua trajetória, como ‘Tô Que Tô’ (Kleiton e Kledir), ganham tintas roqueiras principalmente pelas cordas da guitarra de Walter Villaça, que, antes de integrar a trupe da ‘cigarra’, era fiel escudeiro de Cássia Eller. “Essa é mesmo a banda mais pop que já tive. Às vezes, o Waltinho fica meio tímido, mas eu dou a maior pilha nele para botar ainda mais guitarra nos arranjos”, diverte-se.
No vídeo, Simone arranca da plateia gritos frenéticos de “gostosa” ao interpretar o rock ‘Perigosa’ (Rita Lee, Roberto de Carvalho e Nelson Motta). Cheia de atitude, a cantora assume que tem um gogó poderoso. “Acho minha voz muito bonita. Minhas cordas vocais são em forma de U, enquanto o normal é ser em V. Quando isso acontece, a voz da pessoa é mesmo diferenciada. A ZD (como Simone chama Zélia Duncan) também é assim”, revela.
Foi a amiga Zélia Duncan, com quem dividiu disco em 2008, que a iniciou em Amy Winehouse. “Ela falou do disco ‘Back To Black’ e me mostrou a Joni Mitchell”, conta. “Curti o timbre da Amy, mas não as loucuras”. Outra popstar polêmica, porém, não fez sua cabeça. “Prefiro outras praias que a da Lady Gaga”, confessa. “Mas não seria louca de não curtir Paul McCartney. Só não vou vê-lo por pânico de multidão”, lamenta. LSM
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