
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Carlinhos Brown na pressão: artista lança dois CDs, anuncia um terceiro e grava com Chico Buarque e Black Eyed Peas

quarta-feira, 27 de outubro de 2010
A cigarra canta mais alto: Simone (também) é rock

Se alguém ainda duvida, é só conferir a performance de Simone em seu mais novo CD e DVD, ‘Em Boa Companhia’ (Biscoito Fino), registro da turnê que estreou em 2009, gravado no Teatro Guararapes, em Olinda, Pernambuco — o show de lançamento passa pelo Rio nos dias 16 e 17 de novembro, no Teatro João Caetano, no Centro.
No palco, músicas manjadas de sua trajetória, como ‘Tô Que Tô’ (Kleiton e Kledir), ganham tintas roqueiras principalmente pelas cordas da guitarra de Walter Villaça, que, antes de integrar a trupe da ‘cigarra’, era fiel escudeiro de Cássia Eller. “Essa é mesmo a banda mais pop que já tive. Às vezes, o Waltinho fica meio tímido, mas eu dou a maior pilha nele para botar ainda mais guitarra nos arranjos”, diverte-se.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
A praia da cantora inglesa Corinne Bailey Rae é o Brasil

No Rio, onde canta no sábado, dia 6, na HSBC Arena, na Barra da Tijuca, Corinne tem planos de curtir algo mais que a música. “Também quero andar pelas ruas e ver a arquitetura da cidade, que, me disseram, é muito bonita”, conta.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Vou ter que comprar aquele toca-discos Vestax

quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Edgard Scandurra, o mestre-cuca do rock
“Só cabem 36 pessoas, é um buraquinho mesmo”, explica, às gargalhadas. “Começou como uma coisa amadora, daí fui me envolvendo cada vez mais com a gastronomia. Ver pessoas felizes comendo é parecido com o prazer de ouvir música”.

A cozinha tem sido um ambiente cada vez mais comum ao guitarrista. No DVD, ele fez questão de colocar o avental e, nos extras, falar dessa nova paixão. No palco, Scandurra revisita seu elogiado disco solo ‘Amigos Invisíveis’, de 1989, além de algo do Ira! e um emocionado dueto com Guilherme Arantes, em ‘Meu Mundo E Nada Mais’.
Sobre uma possível volta do grupo que o projetou — e que terminou depois de brigas com o vocalista Nasi —, Scandurra não rejeita a ideia, mas acha difícil: “Não falo com ele desde que a banda acabou, em 2007. Só se ele me der dúzias de desculpas sinceras e mudar seu comportamento”. LSM
RECEITA DO FRANGO CAIPIRA AO MOLHO DE SIDRA
Ingredientes:
4 coxas com a sobrecoxa de frango caipira
100g de cebola picada50 g de estragão fresco
100g de bacon cortado em cubos pequenos
50g de ameixa preta sem caroço
3 folhas de louro
500ml de sidra
100g de cogumelos paris refogado
Sal e pimenta a gosto
Modo de preparo:
Separar a coxa da sobrecoxa e selar com pouco óleo. Retirá-las e na mesma panela fritar o bacon. Eliminar a metade da gordura e adicionar a cebola, cogumelos, estragão, a sidra, o louro. Adicionar o frango e as ameixas. Salgar a gosto e deixar cozinhar.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Manual das marchinhas
As inscrições podem ser feitas na Fundição Progresso (Rua dos Arcos, 24, Lapa) — onde acontece a grande final, no dia 20 de fevereiro — ou pelo site http://www.concursodemarchinhas.com.br/, até o dia 29 deste mês. Os dez finalistas serão revelados em 23 de novembro.
Cair no gosto popular é privilégio de raros. Para rascunhar um ‘Manual das marchinhas’, com um punhado de dicas sobre como se fazer uma boa música, promovemos um encontro com quem entende do riscado: João Roberto Kelly, Homero Ferreira e João Cavalcanti, além de Eduardo Dussek — que não estava no Rio mas meteu o apito no debate por telefone —, mostram que não é preciso ser músico para colocar o bloco na rua e criar a sua marchinha. Basta ter uma ideia boa e original.
“Não existe fórmula de criação artística, mas podemos ajudar pela experiência de outros Carnavais”, abre alas João Roberto Kelly, autor de ‘Cabeleira do Zezé’ e ‘Bota a Camisinha’. “Para começar, a marchinha deve falar de algo fresco, um assunto de momento”.
Homero Ferreira, que fez a clássica ‘Me Dá Um Dinheiro Aí’ e ‘Milagre do Viagra’ — esta, vencedora do primeiro concurso, em 2006 —, acrescenta uma alegoria no enredo: “Ter humor, usando o duplo sentido, funciona bem”, ensina. Kelly devolve: “Tem que ter comunicação. Falar de tema acessível e até infantil. É importante a capacidade de síntese”, decreta.
Músico do grupo Casuarina, João Cavalcanti é um dos cinco jurados do torneio. “Já julgamos marchinhas boas, mas que tinham três estrofes. Não dá, é muito longa, o povo não decora”, avalia. “E não pode cair na armadilha de copiar uma melodia conhecida. Citações são bem-vindas, mas com critério”, alerta.Intérprete e autor de marchinhas, Eduardo Dussek lembra que “a letra tem que ser um chiclete e grudar de primeira”: “E deve servir para paquerar. Ou então para zoar com a cara de alguém ou do sistema”, enumera.
Os quatro também sugerem que jovens compositores busquem novos caminhos para a marchinha. “Não é fácil, eu acertei muito, mas também errei bastante”, assume João Roberto Kelly. Dussek completa: “Quanto mais simples, mais difícil de fazer. Pensam que é só laiá-lá-lá... é muito mais que isso!”, conclui. LSM
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Um clássico do 'hit'
ZC - "A aproximação com o rock é normal. No início da careira, gravamos 'Menina Veneno', que é um clássico do hit"
Acho que ele quis dizer RITCHIE, né? Fato é que o próprio Ritchie diz que, nos anos 80, recebia cartas endereçadas a HITLER, RITZ e até RIM TIM TIM...
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Fogo e paixão
Eles são feios e não estão na moda. Quem se assume assim é Geddy Lee, cofundador do virtuoso trio canadense Rush, que domingo pousa pela segunda vez no Rio, na Praça da Apoteose. O grupo formado também pelo guitarrista Alex Lifeson e pelo baterista Neil Peart é cultuado por uma fiel legião de fãs, daqueles que ficam fascinados nos shows e nunca vão embora antes do último acorde.
Tais seguidores do rock repleto de arranjos complicados, registre-se, são quase em sua totalidade homens. Lee se mostra ainda mais entusiasmado para voltar ao Brasil ao ser informado que um artista local é tão feio quanto ele, mas tem um público 100% feminino e ainda recebe calcinhas das fãs no palco.
“Opa! Gostaríamos também de ter muitas calcinhas jogadas no palco”, se assanha o músico, que no grupo detona no baixo, canta e ainda toca teclado com os pés e mãos. “Não fazia a mínima ideia de como somos amados no Brasil antes da primeira vez que estivemos aí. Ficamos muito surpresos, foi além do que esperávamos”, avalia o show no Maracanã em 23 de novembro de 2002, que virou o CD e DVD ‘Rush In Rio’.
Curiosamente, eles tocam no Rio desta vez justamente diante do enorme monumento em forma de ‘M’ que o arquiteto Oscar Niemeyer criou inspirado nas bundas das mulatas. Mais apropriado, impossível.

Apesar de ter em seu repertório títulos como ‘Closer To The Heart’ (‘Perto do Coração’), o romantismo definitivamente não faz parte dos herméticos assuntos tratados nas letras do Rush, que namoram até com a ficção científica. Geddy Lee credita o baixo quorum feminino em suas plateias ainda ao som cerebral que produzem. A vontade de cantar para mais mulheres, no entanto, é revelada por ele também no documentário ‘Rush: Além do Palco Iluminado’, lançado m DVD e em cartaz no Festival do Rio. O baixista afirma que “a motivação para o grupo ainda estar na estrada há mais de 40 anos são as garotas”. “Esse filme não é para mim. Eu falo muito ali”, desconversa. “Mas fico feliz que tantos fãs tenham gostado do resultado”.
Na tela, os músicos do Rush são celebrados como “altos sacerdotes do rock conceitual” por integrantes do Metallica, Kiss, Smashing Pumpkins, Rage Against The Machine e White Stripes, entre diversos outros respeitados roqueiros que não medem palavras ao se derreterem pelos ídolos. Tal reverência é graças a álbuns considerados clássicos, como ‘Fly By Night’, ‘Hemispheres’ e ‘Moving Pictures’ — este, lançado em 1981, será executado na íntegra nesta nova turnê, ‘Time Machine’.
“Esse disco foi um enorme salto na nossa carreira, apesar de considerar que foi no ‘2112’ (de 1976) a primeira vez que chegamos com um som que ninguém havia feito”, destaca Lee, prometendo para 2011 o 20º álbum de estúdio, ‘Clockwork Angels’ — duas novas já serão tocadas no Rio, ‘Caravan’ e ‘BU2B’.
A ‘marca’ do Rush, como o baixista define em ‘Além do palco...’, é “sempre querer ir mais além”. Depois de décadas em ação, independentemente do sexo predominante na plateia, o grupo passou no único teste verdadeiro: o teste do tempo.
PAIXÃO BRASILEIRA
Quase oito anos de espera desde a primeira passagem do Rush pelo Brasil, na época com a turnê ‘Vapor Trails’, os fãs já se preparam para mais uma noite de muitas emoções. Mal podem esperar pelo momento de cutucar o amigo para, cúmplices, concordarem que eles tocam perfeitamente.
“Este vai ser o quinto show deles que vou assistir”, festeja o guitarrista Alex Martinho, que além do primeiro show no Rio conferiu os canadenses três vezes nos Estados Unidos e ainda atua na banda cover 2112, dedicada, claro, ao repertório dos ídolos. “A única coisa ruim é que, quando os originais vêm, ninguém quer ver shows de releituras”. diverte-se.
Baterista da banda Fly By Night, que também só toca Rush, André ‘Geleia’ se prepara para o que classifica como “o momento mais emocionante da vida”. “Um dos caras da produção é tio da mãe do meu filho e, sabendo do meu fanatismo, prometeu que vai me colocar no backstage. Não estou nem acreditando, acho que a ficha ainda nem caiu, mas estou animadasso”, suspira.
Idolatrados no mundo inteiro, os integrantes do Rush revelam que também têm seus ídolos, pelos quais se rasgam em elogios. “Cresci ouvindo artistas como Led Zeppelin, The Who, Cream, Yes e Jeff Beck. Esses foram os grandes que me influenciaram”, enumera Geddy Lee. LSM