Paula Fernandes lança CD às vésperas do Dia dos Namorados e diz que é a cantora preferida dos casais apaixonados
“Sou a artista que mais embala namoros no Brasil!”.
Quem atesta é Paula Fernandes. Tal afirmação, às vésperas do Dia dos Namorados, pode até parecer propaganda de seu novo CD (na verdade um EP, disquinho de apenas quatro faixas), ‘Um Ser Amor’, que sai justamente na terça-feira, um dia antes da romântica data. “Falam muito que minhas músicas são trilha sonora de gente que se casou, que terminou e voltou o relacionamento, que começa namoro...”, completa a cantora.
Paula Fernandes, no entanto, garante que o romance com seu público fiel (“São mais de dez milhões fãs”, contabiliza) dispensa esses tipos de estratégias. Hoje, inclusive, é dia de reencontro: ela se apresenta na HSBC Arena, na Barra da Tijuca, e registra a comunhão para lançar um DVD em outubro.
“Este virá depois do sucesso do primeiro”, preocupa-se ela, sobre o desafio de bater as mais de 1,8 milhão de cópias vendidas do seu ‘Ao Vivo’, recordista em 2011. “Sei que estou diante do comércio e que ele está à espera desse novo DVD. Imagino a minha responsabilidade”.
Deixando a parte ‘tensa’ de lado, ela é só sorrisos e está cheia de amor para dar. Inclusive, seus dentes também já têm alguém para chamar de seu, apaixonada que está pelo namorado, o dentista Henrique Valle. “E olha que eu sempre tive pavor de dentista!”, brinca. “Ele cuida, faz clareamento, e agora vou colocar aparelho com ele”.
E se o assunto é namoro, Paula aproveita para exaltar o mais badalado romance da música brasileira dos últimos tempos, o da também cantora Daniela Mercury, que assumiu sua relação homossexual. “Ela é fantástica! O amor está aí. Não importa se é homem com homem ou mulher com mulher. O amor é um só. Tenho preconceito é com quem não se assume”, decreta.
Chamada de musa do sertanejo, porém, a toda linda Paula Fernandes foge na hora de se assumir como símbolo sexual. “Nunca foi minha intenção ser vista assim. Já me convidaram para fazer ensaio sensual, mas nunca aceitei. Gosto de usar roupas curtas e transparentes, não vejo algo vulgar nisso. Tem muita gente que só usa longo e saia comprida e que é muito mais vulgar”, compara.
O corpinho de invejável cintura fina, ela conta, é o resultado de uma dedicação da qual orgulha-se. “Malho muito, em casa mesmo, de madrugada depois dos shows. Não sou vegetariana, mas posso ser considerada natureba. Evito doce e gordura e não bebo álcool. Nunca tomei um porre na vida, não sei como é isso”, jura. “O que quero deixar mesmo é a minha música, porque a ‘casquinha’ vai embora. Mas nem por isso vou esperar envelhecer para me cuidar. Acho que abrir mão de certas coisas agora é uma questão de inteligência. ”, filosofa.
FAMA DE MÁ
Esbanjando simpatia durante a entrevista, Paula Fernandes discorda veementemente da fama de antipática que a persegue — amplamente testemunhada em comentários nada elogiosos nas redes sociais e na internet em geral.
“Acho que é porque eu sempre fui muito discreta e, como não dou motivos, as pessoas inventam o que querem. Isso pode ter começado porque, em algumas ocasiões, eu não consegui atender a todos os fãs que queriam falar comigo depois do show. Aí, aquela pessoa que não tem nada mais que fazer posta alguma reclamação. A pessoa pública vai estar sempre exposta a isso, é normal”, defende-se, com aquele belo sorriso de namorada de dentista.
Reclamar, ela só reclama mesmo de uma confusão em sua saída da Talismã, empresa do cantor sertanejo Leonardo, quando findou-se o contrato e ela optou por criar seu próprio escritório, o Jeito de Mato.
“Na ruptura, sumiram com meu perfil no Facebook, que tinha cinco milhões de seguidores. Eles cuidavam disso, e eu quase não consegui recuperar. Tivemos que acionar o próprio Facebook. Fiz a campanha ‘Renascer das Cinzas’ no meu Twitter e, afinal, consegui o direito de reaver o perfil. Eu e o Leonardo sempre estivemos okay. Isso foi uma discussão de advogados”, encerra o assunto. LSM (fotos José Pedro Monteiro)
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