Yes vem ao Rio sem o cantor, mas o baixista Chris Squire não descarta a volta do amigo ao grupo
Em tempos de canções de rápida digestão como ‘Ai, Se Eu Te Pego’ ou ‘Gangnam Style’, é até difícil acreditar que ainda existem artistas que sobem no palco para tocar músicas com mais de dez minutos de duração, repletas de arranjos complicados, nada dançantes e, ainda assim, arrastam uma legião de fãs.
“Tem cada vez mais gente jovem nos nossos shows, e eles gostam muito da nossa música”, garante Chris Squire, baixista da lendária banda inglesa de rock progressivo Yes, por telefone, de Toronto, no Canadá.
Eles estão com uma turnê que promete arrepiar os cabelos dos fãs (os que ainda têm, claro) e trazem o show ao Vivo Rio no dia 25 do mês que vem. “Decidimos tocar na íntegra três dos nossos discos mais clássicos: ‘Yes Album’, de 1971, que foi o primeiro que mostrou nossas habilidades; ‘Close To The Edge’, de 1972, o primeiro no qual fizemos longas músicas; e ‘Going For The One’, de 1977, que nos deu muito sucesso também fora da Inglaterra”, lista Squire.
Pois é, o maior sucesso do grupo, ‘Owner Of A Lonely Heart’ não está no roteiro. “Pode ser que a gente faça uma nova turnê tocando na íntegra o disco ‘90125’, que tem essa música, ou o ‘Fragile’, que traz ‘Roundabout’, outro clássico”, anuncia. “Sabemos que que todos os nossos discos têm um grande significado para os fãs”.
Quem também significa muito para os yesmaníacos é o vocalista original da banda, Jon Anderson. A formação atual conta com, além de Squire, antigos integrantes como Steve Howe (guitarra), Geoff Downes (teclado) e Alan White (bateria). Se à frente dos microfones, o Yes não conta mais com Anderson, o jeito é recorrer a um genérico: Jon Davidson. Sério, o cantor que vem ao Rio, além da voz semelhante ao do antigo integrante, também é quase homônimo dele.
“Sou amigo do Jon Anderson. Outro dia mesmo nos falamos. Ele está muito ocupado com sua carreira solo e decidiu não continuar com a gente. E, além disso, o Jon Davidson esta fazendo um bom trabalho”, atesta Squire, e faz justiça ao nome do grupo: “No futuro, se Anderson quiser voltar a tocar com a gente, diremos ‘sim’ a ele”. LSM
Foi um showzao!
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