Sempre que pensei conseguir uma declaração do Chico Buarque para abrilhantar alguma matéria, seja sobre música, política ou futebol, me diziam: "Acho mais fácil você conseguir uma declaração de Jesus Cristo que do Chico Buarque". Daí, nem me animava em começar a tentar contactar o artista. Quando o editor do plantão das eleições me deu tal missão, pedindo que fosse tentar abordá-lo no momento do voto alegando que este era um dos principais personagens da campanha no segundo turno, eu de pronto devolvi: "Não acha mais fácil me mandar tentar entrevistar Jesus Cristo, não?". Mas, como nessas situações não dá para argumentar muito em cima da missão dada, saí da redação com o objetivo de voltar com ela cumprida.
Exatamente às 14h28 deste domingo, Chico Buarque atravessou a rua com seu passo tímido e chegou a pé no antigo Colégio Bahiense, atual campus da PUC, na Estrada da Gávea. Junto do fotógrafo André Luiz Mello, o papo começou pelo encontro com a Dilma, e sobre o impacto que seu engajamento no ato público pode ter causado sobre os fãs-eleitores. "Não tenho essa pretensão, de persuadir alguém com a declaração do meu voto ou com minha presença ao lado de ninguém", descartou o cantor e compositor, caminhando em direção à sessão 21, na 211ª Zona Eleitoral.
Depois do voto, entre autógrafos e fotos com admiradores, o artista assumiu que não está 100% satisfeito com a situação do País "Nem a Dilma está. Tem muita coisa ainda para melhorar", opinou. "Mas o caminho que eu topo é esse, que o Lula está traçando, e que espero que a Dilma continue".
Para o músico, amanhã há de ser outro dia, melhor que o de hoje. LSM
Bacu (atual Lele), missao cumprida!!! Parabéns (o sorriso no seu rosto revela a alegria de ter conseguido entrevistar O HOMEM. Maridao diria: "AD SUMUS". Nao esperava nada diferente de você, afinal sempre foi determinado e nunca titubeou o que queria!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Bjs!
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