
Do público jovem atraído pelo samba, tanto lapeiro quanto da Zona Sul, principalmente, Das Neves vinha se aproximando através da Orquestra Imperial, da qual é integrante. No show da moçada capitaneada por Kassin e Berna Ceppas, o veterano promove alguns dos momentos altos com seu repertório. Pegada que mantém neste novo lançamento solo, atemporal, para apreciadores de todas as idades, da abertura com a música homônima à faixa 13, 'Velha Guarda do Império'.
O mestre, carteirinha 001 da banda de Chico Buarque (que costuma dizer que não é Wilson quem toca para ele - ele, Chico, é quem canta para o baterista), um dos grandes nomes da bateria no Brasil, se dá ao luxo de passar as baquetas para outro fera, André Tandeta. Tira onda de cantor e compositor. João Carlos Rebouças (piano), Vitor Santos (trombone), Don Chacal (percussão), Zé carlos "Bigorna" (saxofone), Zé Luiz Maia (baixo), Jorge Helder (violão) e Claudio Jorge (violão) completam o time de feras que gravaram no disco. E nas palavras musicadas e cantadas por Wilson das Neves não tem blá-blá-blá. Dez coassinadas com Paulo César Pinheiro e, como se não bastasse, outras parcerias com ninguém menos que Arlindo Cruz e Nei Lopes. Luxo. “Ô sorte!’. É outro nível. LSM
* Crítica originalmente publicada no site Laboratório Pop: http://www.laboratoriopop.com.br/criticas/cd//310
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